quinta-feira, 26 de junho de 2008

Saindo do coma espiritual
(Vivifica-me!) Salmo 119

Um dos papéis dos lideres espirituais é o da paternidade, muitas vezes o Pastor vai fazer o papel de pai e mãe.
Uma dessas missões é alertar em relação ao perigo, porque como todo pai ou mãe, ele quer o bem do filho.

Provérbios 14:12
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”

Ninguém conscientemente deseja andar por caminhos que vai levá-lo para a morte.
Infelizmente muitas pessoas têm trilhado esse caminho, pois a desobediência a Deus, a distração, podem conduzir uma pessoa ao erro e a um caminho de morte.
Mesmo quando esse caminho parece bom, se ele não for o caminho de Deus, fatalmente termina em dor, em sofrimento e em longo prazo até em morte.
E todo pai quer ver seu filho distante de qualquer tipo de morte.


Morte Espiritual – afastamento espiritual de Deus
Morte Física – quando o espírito volta para Deus e a carne ao pó
Morte Eterna – é quando uma pessoa morre fisicamente já estando morta espiritualmente

Quando a morte se generaliza você não tem força para tomar decisões, não consegue ver nada diferente daquilo que é a sua realidade.
Existem também outras situações que alcançam morte em determinadas áreas, como área financeira, espiritual, ministerial, morte de sonhos.
Aparentemente parece que tudo está bem, mas se não há vida essa pessoa está em coma. Um estágio que podemos chamar de coma espiritual.
Como um coma, onde a pessoa ainda não morreu, mas se as coisas continuarem do jeito que estão e se não houver uma melhora, a morte é certa.

A morte espiritual é assim também, você sabe o que tem que fazer e as decisões que precisa tomar, mas não consegue reverter o processo.
Mas vamos ver na palavra de Deus como podemos reverter esse quadro.

Salmo 119:94
“Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos”

Nesse versículo vemos um clamor desesperado de alguém que reconhece que precisa ser salvo.
Mas não é de alguém que não conhece a Deus, essa pessoa anda com Deus.
É como se em outras palavras ele falasse: Não sou do pecado, não sou do mundo, eu sou Teu.
Essa pessoa precisava ser vivificada. Ele anda com Deus, mas reconhece que está morrendo, tudo a sua volta leva para a morte, ele percebe que está se distanciando de Deus.
Todos nós precisamos ser vivificados. Para nos vivificar precisamos nos apegar a Palavra de Deus, e todo o Salmo 119 está fundamentado nisso.

Salmo 119:15
“Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos”

A Palavra é a única maneira de sermos avivados. Se não meditarmos nela, não haverá vida.
No salmo 119 algumas palavras são repetidas diversas vezes, e Deus quer nos dizer algo com isso.
A palavra LEI é repetida 23 vezes, toda vez que o autor fala sobre lei, sobre a vontade que tinha de entender as ordens específicas da parte de Deus.

A palavra ESTATUTO é repetida 02 vezes, fala do registro declarado da vontade de Deus e assimilar essa essência.

A palavra PRECEITOS é repetida 20 vezes, são os regulamentos de uma aliança, tanto da aliança unilateral, onde você fazendo ou não sua parte aquilo se cumpre na sua vida, e a aliança bilateral, onde você faz a sua parte, aí Deus se predispõe a fazer a parte Dele. Para voltar a ter vida temos que praticar nossa parte nessa aliança.

A palavra DECRETOS é repetida 20 vezes, elas são as leis civis e rituais que diferenciavam o povo de Israel de outros povos.

A palavra PROMESSA é repetida 07 vezes, significa o que Deus disse vai se cumprir.

Já PALAVRA é repetida 32 vezes, significa que a verdade de Deus precisa ser a realidade de um homem que quer ser vivificado e transformado.

Salmo 119:25
“A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra”

Muitas vezes sabemos porquê estamos morrendo, reconhecemos isso.
Logo após um período no deserto, todos nós vivemos um período pós-deserto e a prosperidade nos alcança, as coisas começam a acontecer, a mão de Deus está sobre nós. As lutas que chegam não roubam a nossa paz, vivemos um outro nível.

O versículo 25 nos mostra que a alma do povo estava apegada ao pó. Isso representa:

Depressão – Senhor eu me entreguei, abri mão de tudo
Matéria – algo palpável, material

Um dos grandes males nos dias de hoje é o materialismo. Ele é um instrumento das trevas para matar pessoas.
É permitido desfrutar de todos os bens que o Senhor tem colocado nas nossas vidas, mas eles não satisfazem nossa alma, pois esta satisfação somente Deus pode nos dar.

Salmo 119:36
“Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça”

Muitas pessoas buscam Deus quando estão passando por dificuldades, quando estão no deserto, porém depois de serem abençoadas caem na tentação da cobiça, entram nessa morte.
E onde a morte entra ali há destruição.
Quem espera se satisfazer com bens materiais, seca. Você se distancia do prazer e da alegria que só Deus pode dar.

Salmo 119:50
“Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou”
A Tua palavra nos vivifica, nos transforma.

Salmo 119:107
“Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra”
Devemos clamar e reconhecer nossos erros, e pedir para Deus nos vivificar.

Salmo 119:37
“Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho”

Precisamos estar alertas a pequenos sentimentos, porque essas pequenas coisas podem trazer morte para a nossa vida. Vaidade é o sentimento de quem se embriaga com o poder e com a fama.

Salmo 119:77
“Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia”
Devemos pedir a misericórdia de Deus na nossa vida.

Salmo 119:88
“Vivifica-me segundo a tua benignidade; assim guardarei o testemunho da tua boca”

Salmo 119:159
“Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade”

Salmo 119:17
“Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra”

Antes de se voltar à Palavra de Deus, você precisa entender a misericórdia, a bondade e a generosidade Dele.
Muitas pessoas estão mortas porque acreditam que não tem mais chance com Deus, acham que não tem mais oportunidade.
Você precisa mudar sua visão e entender o Deus que você serve para poder sair desse coma espiritual.

Salmo 100:5
“Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração”

O Senhor é Fiel a Sua Palavra. A misericórdia de Deus é diferente da misericórdia dos homens.
Aquele que não é misericordioso não conhece Deus.
Deus nunca desiste, Ele sempre confia naquilo que você está dizendo.
Enquanto os homens não perdoam, Deus perdoa.
Peça para Deus te transformar, salvar e vivificar, pois se estamos em pé é porque a misericórdia de Dele se renova todos os dias.

Salmo 119:40
“Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me na tua justiça”
A Justiça de Deus vivifica.

Salmo 119:144
“A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei”

Devemos ter a inteligência dos testemunhos de Deus.

Salmo 119:156
“Muitas são, ó SENHOR, as tuas misericórdias; vivifica-me segundo os teus juízos”

Apocalipse 1:12-13
“E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro”
João está recebendo a revelação por parte de Deus, ele contempla a imagem de Jesus Cristo ressureto.
Jesus Cristo é o sumo sacerdote para aqueles que crêem, mas a partir do momento que você se afasta Dele, Ele passa de sacerdote para juiz. E o juiz vem com a balança.

Deus através desse Salmo nos deu todos os recursos para que o avivamento, a transformação e a vivificação venham sobre nossa vida.
Jesus veio para nos dar vida, para nos tirar do coma. Entenda a misericórdia e da graça de Deus e seja VIVIFICADO.

Deus abençoe

sábado, 21 de junho de 2008

O Cristão e a Política




Nos últimos 25 anos, o crescimento em número dos evangélicos coincidiu com uma maior conscientização das possibilidades da liberdade, do poder dos grupos e da democracia. Assim, de comportado e submisso curral eleitoral até final dos anos 70, os rebanhos evangélicos evoluíram para disputadas hostes de votos que poderiam ser capitaneados através de alianças dos caciques políticos com os pastores evangélicos.Essa descoberta do crescente poder de voto dos evangélicos gerou algumas palavras de ordem nos arraiais evangélicos: "Irmão vota em irmão"; "O Brasil é do Senhor Jesus"; "Vamos ganhar nossas cidades para Cristo"; "Comunistas comem criancinhas"; "Vamos eleger o primeiro presidente evangélico do Brasil" (o Gal, Geisel, luterano, não eleito, era evangélico?); "Não troque seu voto por tijolo para a sua igreja"; "Vamos invadir o arraial do inimigo". Toda sorte de argumentação dita bíblica se espalhou para alicerçar posições a favor ou contra candidatos, partidos, ideologias.Na história recente do Brasil, pastores evangélicos alcançaram as mídias de massa com discursos tanto revolucionários como extremamente conformistas, reacionários. Alguns pentecostais foram tachados de direitistas e outros de alienados; pastores de igrejas históricas e de teologias mais liberais foram associados a movimentos gays, esotéricos ou espiritualistas; igrejas envolvidas com movimentos sociais foram identificadas como o "perigo vermelho".


A conversão do diabo

A babel se instaurou nas planícies evangélicas: muitos inocentes úteis foram cooptados pela mídia secular para fazer discursos ora de ataque a evangélicos de uma facção, ora a defender pontos de vistas claramente profanos. Por outro lado, houve visível escalada da ambição de poder temporal por parte de muitos líderes, denominações, indivíduos e instituições evangélicas. Se a política se cristianizou, o fez às custas da profanação do poder eclesiástico.Ao longo das últimas campanhas presidenciais, por exemplo, o sempre candidato Lula foi chamado de "diabo" por alguns líderes evangélicos. Hoje, a aliança do PT com o PL (partido onde atua preponderantemente a Igreja Universal) nos faz pensar: mentiram os pastores, no passado, ou o "diabo" se converteu?A antes eterna polêmica - "Pode um pastor concorrer a um cargo público?" - foi amenizada por outras questões: que aliança "devemos" fazer? (implicitamente, este "devemos" significa "nós", igreja, denominação ou grupo evangélico de interesse); como ter certeza de que vamos eleger uma pessoa "comprometida com os princípios cristãos, custe o que custar"? Como de costume no meio evangélico, todos recorrem à Bíblia.



A Bíblia e a política

Usada como fonte da verdade para as diversas áreas do conhecimento humano, a Bíblia se presta a defender pontos de vista até mesmo antagônicos. Assim é que, sendo aplicada como base de doutrinas, teologias, ideologias ou interesses, os homens dela extraem os fundamentos de suas "particulares interpretações". Como resultado dessa miscigenação de texto sagrado com casualidades humanas, descobre-se uma vasta literatura defendendo os mais diversos pontos de vista. De fato, há suficientes porções da Bíblia que nos permitem verificar que o povo de Deus viveu e participou dos fatos políticos - ativa ou passivamente - nos diversos períodos da história. Há um desfile imenso de personagens que ocuparam posições e exerceram poder político, quer tenha sido em relação ao povo de Deus como sobre nações pagãs: José, Moisés, Davi, Daniel e outros mais.Se há evidências bíblicas e históricas no cristianismo tanto dos benefícios e como dos riscos da participação política, o que fazer, então? Dentre muitos textos bíblicos que possam nos fornecer alguns princípios para analisar este tema, recorro ao apólogo de Jotão, em Juizes, capítulo 9. Nele encontramos algumas luzes que podem iluminar o caminho das nossas decisões políticas.

Jotão, o sobrevivente

Gideão, juiz de Israel durante 50 anos, é mencionado em Hebreus 11.32 como um dos notáveis homens de fé no período do Velho Testamento. Não obstante tal reconhecimento, ele é citado também como exemplo de líder do povo de Deus que cedeu às pressões da idolatria. Ele manchou o final de sua vida com uma escolha que veio a "ser um laço... e à sua casa"(Juizes 8.27). Embora Gideão tenha resistido à tentação de aceitar a criação de uma dinastia real (8.22-23), a tal estola sacerdotal que fez para si representava a tentativa de usurpação de um poder maior ainda: o de ser o intermediário divino, o sacerdote.O laço de Gideão logo se manifesta por meio de Abimeleque, um dos filhos de Gideão. Logo após a morte de seu pai, Abimeleque assassina sessenta e nove dos seus setenta irmãos - sobrevivendo apenas Jotão, que se escondera. A ânsia de poder provocou essa dissidência e Abimeleque proclama a cidade de Siquém - de onde sua mãe era originária - como um estado independente, chegando a dominar sobre todo o Israel durante três anos.Jotão, compreendendo que a idolatria de seu pai agora se manifestava na rebeldia de Abimeleque, proclama a verdade aos moradores de Siquém: eles deveriam refletir sobre a escolha que estavam prestes a fazer, seguindo a Abimeleque.

A voz do profeta

O discurso de Jotão começa com uma advertência: "Ouvi-me... e Deus vos ouvirá" (9.7). Os homens de Siquém estava prontos a seguir um de seus filhos notáveis - Abimeleque - mas não compreendiam o caráter profético da condenação que pairava sobre ele. Jotão tentava adverti-los a não seguirem Abimeleque, que caíra no laço de desejar inaugurar uma dinastia real para Israel.Gideão havia recomendado a todo Israel: "Não dominarei sobre vós, nem tão pouco meu filho dominará sobre vós; o Senhor vos dominará" (8.23). Mas as suas palavras foram abafadas pelo seu gesto seguinte, assumindo um poder sacerdotal do qual não fora investido. Quando Abimeleque mata os seus irmãos e oferece-se como "dominador", o gesto de Abimeleque falando mais alto: a sede de poder!Depreendemos desse primeiro ponto do apólogo de Jotão que toda dominação sobre o povo de Deus não pode ser derivada de palavra humana. Antes, qualquer decisão precisa resultar de uma convocação profética para a igreja, destinada a ser sal e luz do mundo. Não devem os cristãos, individual ou coletivamente, ceder a argumentos, mas reconhecer a sua vocação profética em cada momento e lugar que vivam. A igreja que anuncia é a mesma que denuncia. O evangelho é perfume de vida, mas também perfume de morte. E Jotão começa a descrever tal forma de compromisso.


A oliveira

Os homens de Siquém compreendiam o significado dos elementos da paisagem rural da época - motivo pelo qual Jotão apelou para uma comparação singela, que todos pudessem compreender: os homens de Israel seriam as árvores e a oliveira seria uma primeira escolha de um tipo de rei, de governante. As árvores teriam dito à oliveira: "Reina sobre nós!". Mas, esta se esquivara, dizendo: "Deixaria eu o meu óleo, que Deus e o homem em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?" (9.9).A oliveira é a árvore da qual se extraía, por meio da prensagem do seu fruto, o azeite. Ela tipificava a fonte da unção do povo de Deus. Era da oliveira que vinha o caráter sagrado dos ritos e da religião, pois ela fornecia o óleo através do qual coisas, pessoas e animais eram consagrados.A recusa da oliveira é a representação de uma posição típica do povo de Deus em todas as épocas: "Nós, os pastores, o povo de Deus, a Igreja, não devemos nos envolver nestas questões de política, de escolher quem vai nos governar. Não devemos comprometer a nossa unção". A recusa da oliveira é o posicionamento do cristão diante da política quando diz: "Isto nada tem que ver comigo, não me afeta - ou até mesmo pode me contaminar. Deus tem prazer na minha unção - e a minha pureza é também apreciada pelos homens". Certamente, o argumento é justo, mas desconhece um perigo que será explicado mais adiante por Jotão.


A figueira

A próxima alternativa para os homens de Siquém seria a figueira.Uma curiosidade sobre a figueira nos permite entender porque tal árvore foi utilizada por Jesus como exemplo do que o pecado provocava em Israel: ela produz o seu fruto antes das folhas, ao contrário das demais árvores. Ela simbolizava, assim, a necessidade de uma espiritualidade verdadeira (os frutos), antes de uma religiosidade aparente (as folhas).Esta era a próxima escolha que Jotão oferecia: "Se vocês rejeitam a Deus (desejando escolher um rei), e aos seus ungidos (a oliveira), pelo menos aceitem homens espirituais (figueiras com frutos). Mas, tal figueira não se apresentou disponível, se justificando: "Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores?" (9.11).A recusa da figueira é, também, um sinal justo de precaução diante de outra verdade historicamente comprovada: muitos cristãos, envolvendo-se na política, perdem a sua "doçura" (espiritualidade), o seu fruto é arrancado da sua vida. Mas, é suficiente este argumento para então recusar uma chamada ao desafio de participar do ato de "pairar sobre as árvores" (governar, em algum sentido)? Igualmente, Jotão irá concluir que, não obstante a verdade do argumento da figueira em não se envolver, a sua recusa implicava em um perigo maior ainda.


A videira

A terceira alternativa oferecida por Jotão foi a videira - uma parreira de uvas.Há mais de uma dezena de palavras em hebraico e grego para designar o que entendemos biblicamente como videira. Este fato realça um dos símbolos da videira, em termos bíblicos: prosperidade sobre toda a nação. Isto é, o vinho - resultado de prensar o fruto da videira - é o elemento presente nas festas, o símbolo da alegria. A diversidade dos frutos expressa nas muitas expressões da língua para representar a videira - típico de cada região e clima - alude ao fato de que as videiras se espalharam sobre todo o Israel. Era, assim, a prosperidade, a alegria, a paz, a força de Israel. A videira simboliza, deste modo, a bênção de Deus repartida sobre o Seu povo, o cumprimento das Suas promessas sobre a nação obediente. É a vitória dos valores divinos sobre os valores humanos.Quando Jotão conta aos homens de Siquém que as árvores se contentariam apenas com a videira ("bons cristãos") para "pairar sobre as árvores", também lhes fala da recusa da videira: "Deixaria eu o meu vinho (os meus valores, as minhas bênçãos, a minha prosperidade)...?".A recusa da videira representa o argumento de que as bênçãos de Deus e a prosperidade dos cristãos não devem ser desperdiçadas em "negócios deste mundo". Aparentemente, esta prudência se justificaria, mas ela desconhece o perigo que, finalmente Jotão proclama aos moradores de Siquém.


O governo do espinheiro

Somente ao sermos apresentados à opção do governo do espinheiro é que compreendemos que as três primeiras alternativas compunham três diferentes grupos de preferências, mais do que uma hierarquia de escolhas. Isto é, algumas árvores procuraram a oliveira; outras, a figueira; e outras mais, a videira. A ordem não especificaria uma distinção hierárquica entre unção, espiritualidade e valores. Ao contrário, as alternativas apresentadas por Jotão procuram relevar a necessidade da presença e preservação desses valores em todas as escolhas do cristão.Mas, no caso do espinheiro, a escolha foi unânime: "...todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós". A linguagem não é mais uma amenidade - "pairar sobre nós", como que a demonstrar um certo nível de igualdade e tolerância entre as árvores. Não é um grupo aceitando um domínio consentido da oliveira, da figueira ou da videira sobre todas elas. Mais do que um consenso, o convite ao espinheiro é uma permissão expressa: "Vem tu [espinheiro], e reina sobre nós". Não há engano nessa escolha, pois a unanimidade dos participantes e a concordância de propósito atestam o caráter de uma decisão fruto de uma vontade coletiva. Jotão assim descreve como tal escolha parecia ter sido feita pelos habitantes de Siquém: "de verdade e com sinceridade" (9.16).Diferentemente das árvores anteriormente convidadas, que centralizaram nas suas qualidades um argumento de recusa, o espinheiro realça a natureza do relacionamento que estaria por se tornar realidade. A oliveira não quis comprometer a sua unção. A figueira declarou-se zelosa de não arriscar a sua espiritualidade. Enfim, a videira não arriscou desperdiçar os seus valores. Mas o espinheiro, este foi ao ponto principal e disse: "Se vocês estão me escolhendo, saibam que eu vou assumir domínio sobre vocês!". Mesmo diante desta advertência, Abimeleque foi proclamado rei.

Testemunho e martírio

Para ambos - tanto para o que se envolve, quanto para o que não se envolve - a questão maior sempre será evitar o laço de rejeitar o governo pessoal de Deus sobre as suas próprias vidas. Os governos humanos e os poderes invisíveis são sempre passageiros - por mais que exerçam seus domínios por algum tempo.Em tempos de aparente paz, a nossa luz é denominada "testemunho". Em tempos de perseguição, a palavra é "martírio". Ambas têm o mesmo sentido original, no Novo Testamento. João, o batista, pagou com o preço da sua vida, quando sua pregação denunciou as trevas que haviam se abatido sobre o trono de Israel. Seu anúncio do Messias era, ao mesmo tempo, denúncia da impiedade e da pecaminosidade do rei Herodes, o tetrarca. O testemunho de João foi o seu martírio, para obedecer a Deus, resistiu ao poder do rei.Todas as autoridades estão debaixo do governo de Deus. Por este motivo, aumenta a nossa responsabilidade das "oliveiras", "figueiras" e "videiras" no processo de escolha na sociedade. Nossa omissão pode ceder lugar ao espinheiro. Mas, em cada geração, a principal escolha é sempre escolher o que não nos afaste de Deus. Eis o grande desafio.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Estou arrependido
2 Samuel 12:7-15



Um grande privilégio dos pastores é acompanhar um povo levantado por Deus e testemunhar evidências e acontecimentos do poder de Deus. Em tempo recorde, vidas têm sido regeneradas, separadas, se tornado amigos de Deus e seus ministérios alcançam prosperidade espiritual admirável.
Temos acompanhado e vivido isso. Porém, enquanto uns nos arrancam suspiros, outros praticamente têm dado outros tipos de testemunhos e nos levam a dizer “misericórdia”.

E nós? Se alguém ficar um tempo sem nos ver, dirá: glória a Deus ou misericórdia?

Este despertar espiritual que vemos em algumas pessoas está à disposição para todos nós desde que venhamos a enfrentar a dolorosa via do arrependimento.

Uma coisa é se arrepender de pecados latentes; outra é entrar na dimensão do verdadeiro arrependimento.

Muita gente fica confusa e se pergunta: Como assim? Como me arrepender de novo se eu já me arrependi dos meus pecados?

Uma coisa é nos arrependermos de pecados que cometemos em certas áreas das nossas vidas; é como resolver parte do que precisa ser resolvido diante de Deus, ou seja, pecados que nunca mais irão me tentar. Mas há áreas que ainda nos fazem pecar; isso significa que ainda não entramos em uma dimensão verdadeira de arrependimento. São pecados ocultos que não estão escondidos dos olhos de Deus.
Essa brecha se torna em algo que não nos deixará alcançar nossas metas e objetivos. Muitos de nós que cremos, desejamos, precisamos, oramos e sabemos que as bênçãos já foram liberadas e que Jesus já morreu por elas; mas elas não chegam até nós porque não chegamos à dimensão de verdadeiro arrependimento.
São pastores, líderes de células e vidas que foram levantadas por Deus, foram enviadas, mas não passaram por um verdadeiro arrependimento; mesmo assim, cuidam de vidas e pastoreiam. Contudo, existem áreas fracassadas que impedem que ministrem sobre todas as coisas com liberdade, porque ainda estão cativos e não conseguem libertar ninguém, pois só conseguem falar sobre aquilo que têm vitória. São pessoas que não vivem a plenitude do poder de Deus.

Se abrirmos a Bíblia no livro de Joel 2:12,13 veremos que Deus espera que o seu povo se volte à Ele com jejum e oração, que busque Sua face e não que somente rasgue suas vestes para simbolizar um arrependimento externo mas, sim, que não admitam o pecado e espera a transformação deste mundo. Deus é tardio em irar-se e nos dá chance de arrependimento e de nos aproximar do Seu altar e ali encontrar misericórdia, e não castigo.
Agora analisaremos um trecho bíblico, o mais tradicional e conhecido; porém, não o que fala sobre a relação homem de Deus, pecado e arrependimento.

Fazendo um pano de fundo:

O livro de Atos 13:22 concede a Davi o título de “homem segundo o coração de Deus”, o que nos leva a crer que este homem fez tudo o que agradava a Deus. Mas, sabemos que isso não é verdade porque conhecemos a história e sabemos que Davi falhou, errou, caiu e centenas de vezes esta cena se repete. Temos muitos exemplos de vidas na história que começaram bem, mas em determinado período a pessoa se sente cheio; começa humilde, é abençoado por Deus, exerce liderança, é prospero, estabelecido e realizado, mas começa a se sentir inatingível, acima do bem e do mal e, ao mesmo tempo, insatisfeito. Acha que o cotidiano está sem graça e que a vida está uma mesmice e acredita que a sua família o sufoca, talvez estressado por muito trabalho e resolve dar um tempo na varanda.
Foi o que aconteceu com Davi, ele sentia tudo isso e também foi dar um tempo por se sentir com muita responsabilidade; então, foi pra varanda e viu Batseba.
Temos muito que aprender, inclusive com a sua falta, porque um homem aprende com seus antecessores. Davi é pego com espírito de sensualidade que veio para destruí-lo. Não caiu da noite para o dia; caiu porque permitiu que Satanás lançasse sementes em seu coração e com isso tornasse seus olhos maus. É quando um homem de Deus aceita cobiçar um pouquinho. Davi tenta resistir àquela imagem que deu espaço para Satanás agir na lascívia umas duas vezes; mas fica com vontade de olhar novamente, até que depois de certo tempo já está convidando Batseba para visitá-lo.

Varanda quer dizer que você está na hora e no lugar errados. É o tempo “a mais” que você se deixa levar:

Computador, TV, festinha social que damos lugar para o “algo a mais”.

Davi só queria uma aventura; mas houve conseqüência do seu pecado que se transformou num enorme problema e ele tenta através de mecanismo humano resolver a situação.
A situação chega aos céus e Deus levanta o profeta Natã para mostrar o quão grave era o seu pecado e que de maneira humana não iria resolver aquela situação.

Deus não tem filhos preferidos; os “conforme seu coração” são os que fazem Sua vontade

Davi não era diferente de nós, ele era segundo o coração de Deus porque fez a Sua vontade e se fizermos também o seremos. Significa que Deus não irá passar a mão na cabeça e cobrir seus pecados; Ele usa os seus para alertar a voltar ao caminho e a mensagem do profeta está dizendo que se não houver arrependimento, o problema se agravará.

2 Samuel 12:7-15
Davi, como muitos, achou que iria esconder seus pecados e que continuaria vivendo como se nada tivesse acontecido. O profeta traz a ficha com o pecado que Davi pensava ter se livrado e que ele não ficaria sem as conseqüências e as mostra para que ele se lembrasse de onde Deus o havia tirado.

1º conseqüência: vem sobre a área financeira (vs 8).
A Bíblia conta tudo o que Deus fez para Davi, que teria feito tais e tais coisas e que teria dado se Davi não tivesse pecado:



Adultério traz conseqüência na área financeira


Adultério traz falência; isso não significa que todos que faliram foi por adultério, pois há situações em que Deus te leva a uma situação de falência para depois te erguer e te dar autoridade para pregar sobre aquilo que você viveu. Mas falamos daquele que trilhou uma vida de adultério, sendo conhecedor do que é adultério diante de Deus e, mesmo assim, comete conscientemente.
Pode não ser na hora, porque o salário do pecado é a morte, e o salário não vem na mesma hora, vem depois de um tempo.
Em uma época produtiva, seja homem ou mulher, quando existe autoridade sobre sua vida estas autoridades espirituais se achegam a estas pessoas porque querem a autoridade e o domínio que está sobre elas. É uma entidade que vem com espírito de sedução para destruir anos de esforço. Por isso ouvimos que homens de Deus e vidas sendo destruídas por um passo em falso. É um risco que vivemos.
A infidelidade conjugal é hoje um dos maiores problemas da nossa sociedade e em algumas regiões os números são assustadores.
Por que uma sociedade, uma cidade, pode ser afetada por um divórcio?
Porque traz conseqüências nos sentimentos. Muitas pessoas desistem e muitas com fé em Deus são abaladas nas sua crença. O lar fica desestruturado, as pessoas caem em um ritmo de balada, os filhos se afundam nas drogas e ficam sem referência familiar e se tornam rebeldes.

Davi não podia mais ser abençoado porque seu pecado o paralisou e ele foi culpado por não receber as bênçãos.

2º conseqüência: traz a espada (vs 10).
Davi foi mentor intelectual de um crime.
Quando ocorre uma relação extraconjugal e acontece uma gravidez, geralmente esta gravidez é indesejável, e uma solução que encontram é o aborto.
Aborto é prática abominável diante de Deus, é roubar o direito à vida, é assassinato, é sangue inocente derramado. Está ligado à mãe, mas é uma vida independente do cordão, da placenta.
No Salmo 51 Davi ora a Deus para que o livre dos pecados de sangue.

3º conseqüência: traz vergonha e destruição familiar (vs 11b).
Deus está dizendo que Davi pecou com uma mulher, mas sua descendência sofreria a conseqüência dez vezes mais e todos ficariam sabendo. Davi viveu a vergonha de ver sua família abalada e ver seu filho deitando com as concubinas que eram dele. Deus avisou que viria à tona e que seria exposto.

4º conseqüência: maldição familiar (vs 11).
Salomão, seu filho, pecou por causa de mulher e o reino começou a ser dividido.
Mas Deus estava dizendo que havia uma saída. Na hora que Davi vê tudo desabar, resolve confessar o seu pecado. O Salmo 51 foi lido no templo, a confissão dos pecados de Davi se tornou pública.

Parece que confessar pecado é se expor, segundo o que o diabo vem colocar nas nossas mentes e nos deixa com medo do que pode acontecer com a confissão, qualquer que seja a situação.
Há situações que vivemos onde parece que estamos nos expondo; mas Deus nos agarra e diz que não irá nos perder. Talvez, temos de ficar marcados; mas isso é para que não sejamos tragados.
O pecado Deus perdoa; apesar do perdão, as conseqüências precisam ser administradas.

Nada muda o que Deus determinou (vs 15-18;20).
Se pecarmos, erramos! Deus nos perdoa; mas precisamos pedir para Ele nos dar estratégias para passar pelas conseqüências do que fizemos, para poder passar o mais rápido possível por esta fase que não tem como mudar esta realidade. Temos de passar pelas conseqüências.
Davi perdeu o filho, e nós podemos perder: ministério, casamento, emprego ou o que nem acharíamos que poderíamos perder.

A Bíblia diz no Salmo 32:1,2 que o homem que não tem nada que possa condená-lo é bem-aventurado.
A confissão breca todas as maldições e traz restauração, cura e libertação.
A prova de que Davi se arrependeu foi que nunca mais caiu no mesmo pecado.
Esta é a diferença entre arrependimento e remorso.
Quando nos arrependemos, sentimos dor, aquilo dói e não tememos perder coisas; tememos ferir o coração do Pai, porque o que dói é perder a intimidade com Deus.

Não tenha dificuldade em se concentrar, porque esta palavra pode ser exatamente para quem está divagando e não está conseguindo se concentrar no que Deus está dizendo.

Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto.


Deus abençoe!!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Que a Bíblia Diz?


Qual é a vontade de Deus para os jovens que estão namorando?

Primeiro, fuja da impureza (1 Coríntios 6:12-20). A união física de um homem e uma mulher tem que ser depois do casamento, não antes. Isto é verdade, não importa quanto eles se amam e não importa que eles planejem casar-se logo. Os padrões morais do homem podem estar mudando, mas os de Deus não. E Deus é aquele que nos julgará. Para fugir da fornicação, precisamos afastar-nos dela. Casais que estão namorando precisam tomar cuidado com o contato físico que leva à fornicação. Deus nos criou de maneira que certos tipos de contato levam ao desejo de intimidade física. No casamento, isto é certo e digno; no namoro, tanto a união física como os passos que levam a ela são sensuais, concupiscentes, lascivos e portanto errados. Fuja da imoralidade sexual!

Segundo, em nossa sociedade, o namoro é normalmente um passo antes do casamento. Deus ensina que os esposos devem amar suas esposas. Portanto, um jovem deverá escolher a moça que ele esteja certo de que a quererá amar para sempre. Deus diz às esposas para se submeterem aos seus maridos. Uma jovem deverá escolher um homem a quem ela esteja segura de que não se importará em se submeter (Efésios 5:22-33). O divórcio não é uma opção dada por Deus em um casamento infeliz (Mateus 19:3-9), portanto é muito melhor ser cuidadoso e se casar com uma pessoa com a qual terá felicidade durante a vida inteira.

Finalmente, em tudo deverei esforçar-me para agradar a Deus, em primeiro lugar (Mateus 6:33). Eu deverei ir a lugares, fazer coisas e dizer coisas que eu sei que Deus aprovará. Tagarelice, egoísmo, indelicadeza, embriaguez, orgias, são condenados por Deus, em qualquer situação.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Feliz dia dos namorados!

Quando te conheci houve um tempo, um lugar e o sentimento... o tempo ficou marcado, o lugar será sempre lembrado e o sentimento jamais esquecido...


Deus é amor! Por isso, ame muito e seja muito feliz!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Entrega?!

Você já entregou a sua vida hoje?! Já orou quando acordou?! Quando foi almoçar?!
Bom, muitas pessoas acham isso uma bobagem, eu mesma vi isso muitas vezes; estudava numa escola cristã e todos os dias a primeira coisa que fazíamos era orar, incrível como tinham pessoas que chegavam mais tarde para não participar ou ficavam zombando de quem orava ou simplesmente, respeitavam aquele momento.

O grande problema de algumas pessoas é que elas até acreditam, creêm em Deus e vão à igreja, mas não entregam a sua vida nas mãos Dele.
Ás vezes uma simples oração em que você entrega aquele dia ou aquele alimento, faz toda a diferença na sua vida.
Muitos estão aí apenas para ter as benções de Deus
["Nem olhos viram,nem ouvidos ouviram o que Deus tem preparado para o que os Amam."]

Talvez você me diga que ama a Deus, mas você ama de tal maneira que entregaria a sua vida a Ele?? Entregaria 100%?! O colocaria em primeiro lugar??

Não responda para mim, pense e se você ver que não está dando o melhor de você, MUDE!!
O busque de todo o coração e não apenas terá bençãos, como terá a melhor e maior benção que o homem pode ter (e querer!) a presença Dele!!

Na fé,

Fernanda Cardoso.

Deus fala!


"Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido."Jó 42:2

Você pode tudo! Com Jesus TUDO é possível!


sexta-feira, 6 de junho de 2008


RELIGIOSIDADE

Ser cristão não é ser religioso, nem andar com uma Bíblia embaixo do braço,muito menos com uma saia lá no pé. É uma pena existir essa imagem de cristão (acredito que por isso muitas pessoas não aceitam Jesus)
Nos dias de hoje o que mais existem são igrejas.. é igreja A,B,C... Mas isso não muda a vida de ninguém. Não estou aqui para criticar apenas para mostrar que enquanto levarem em conta a religiosidade não irão para frente!
O Senhor Jesus não está morto,nem pregado numa cruz. Ele é um Deus vivo e quer te ajudar. É só você aceitá-lo. Pode ser numa música,numa oração... Basta você querer!!!
Está disposto a deixar todos os seus "pré-conceitos" e religiosidades e apenas olhar e seguir o Senhor Jesus???
Esse blog foi feito exatamente para isso para quebrar as barreiras da religião para que todos venham aceitar (e conhecer) esse Deus Maravilhoso.
na fé,

By: Fernanda Cardoso.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Vazio no coração

Há pessoas sonhadoras que desde jovem experimentam o vazio do coração humano. Pessoas sinceras a procura de um sentido para a vida. Que andam por muitos caminhos, alguns deles escabrosos, a procura de algo concreto, mas tudo o que acha, depois de tanto esforço, dura pouco tempo. Sempre procurando alguma coisa e o que acha nunca é o bastante.

Se durante toda sua vida você carregou um vazio interior em seu coração, e fica tentando preencher esse vazio, andado por caminhos estranhos, se machucando e machucando outras pessoas. Se sua vida não tem brilho, nem alegria, nem maiores perspectivas e tudo é uma grande rotina que a asfixia, saiba que você está diante de sua grande oportunidade: Jesus! Esse Jesus maravilhoso está neste momento perto de você com os braços abertos.

Jesus conhece o vazio do seu coração. Ele tem ouvido seu clamor silencioso nas noites intermináveis de insônia atormentada pelo peso da solidão. Pois Jesus nunca permanece indiferente diante das necessidades do ser humano.

Não feche seus ouvidos à Palavra de Deus simplesmente porque nasceu "samaritano”. Não permita que tradições e preconceitos o impeçam de analisar por você mesmo o plano que Deus deixou para você na Sua Palavra.

Então é isso, se você já correu muito por essa vida procurando um sentido para sua existência, experimente Jesus. Só Ele pode te dar a alegria infinita, porque Ele vai derramar a alegria do Senhor sobre você. Como?
=========>Abra o seu coração pra Jesus

quarta-feira, 4 de junho de 2008


Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não havia se machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
O malvado homem que valorizava só o dinheiro tomou a terrível decisão: Determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito. Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!
Se você se sentir "lá embaixo", pouco valorizado, e quando os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se desta história.
Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo... E continue...
Mesmo que esteja sentindo-se no “fundo do poço”, EXISTE UMA SAÍDA. Em Deus sempre há uma saída!. A Bíblia diz que a mão do Senhor Deus não está encolhida para que não possa salvar. Ele diz: “Clama a mim e responder-te-ei.”
Você é muito importante pra Deus. Sua vida custou muito caro pra Ele. Custou o sangue do Filho Dele. Apocalipse 5:5 a 10 diz: “..eis aqui O Leão da Tribo de Judá (Jesus) a Raiz de Davi, que venceu...e cantavam...Digno é de abrir o livro (da vida) .....porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus, homens de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes que reinarão sobre a terra.
Não importa quem você é, que cultura ou títulos possui; não importa a sua posição social, a cor da sua pele, a sua raça ou tribo; não importa quantos pecados cometeu; não importa onde e como você está agora; se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador, você pertence a Deus. Satanás não tem poder sobre sua vida, porque você é propriedade de Deus. Não permita que o diabo lhe acuse de pecados outrora cometidos, porque “o sangue de Jesus Cristo Seu Filho (Filho de Deus) nos purifica de todo pecado (I João 1:7).

Levante a cabeça e vá em frente. E Viva uma vida vitoriosa em Jesus Cristo!

terça-feira, 3 de junho de 2008



NUNCA SE AFASTAR DE DEUS

Tenha Ânimo! "Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor" (Salmo 31:24).A coragem nasce da fé. Teremos coragem se tão-somente a pedirmos. O salmista descobriu essa verdade. O Senhor lhe disse: "Sede fortes, e revigore-se o vosso coração".Devemos reivindicar a coragem e dela nos apropriar. É esse o aspecto saliente da oferta de Jesus aos discípulos na noite anterior à crucificação. "Estas coisas vos tenhodito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33). Podemos ter bom ânimo porque o Senhor nos segura firmemente em seus braços. Por isso temos ânimo para descobrir e realizar a sua vontade."Como posso saber se o que desejo é o que o Senhor deseja para mim?" Só há uma maneira: a conversão dos seus desejos.A questão é: já pedimos que o Espírito Santo nos encha totalmente? Se já o fizemos, então devemos ousar ter muito mais confiança em nossos desejos e em nossa vontade. Uma confiança própria profunda pode ser vencida por uma confiança do Espírito Santo. As questões acerca da vontade de Deus são reveladoras. Demonstram grande carência de intimidade com o Espírito de Deus: oração, estudo bíblico, períodos prolongados de amizade com o Senhor. Devemos estar em conversa constante com Ele. Seria preciso perguntar a um amigo íntimo e de confiança no que ele crê, ou o que faria em determinada situação? É provável que não. Ansiar pela vontade de Deus é, na realidade, anelar por Ele mesmo. "Se Deus está de nosso lado, quem é que pode estar contra nós?" (Romanos 8:31, Bíblia Viva).